Castro Alves
Um dos mais destacados poetas das Américas e importante abolicionista. É o patrono da cadeira nº 7 da Academia Brasileira de Letras.
Antônio Frederico de Castro Alves nasceu em 14 de março de 1947 na fazenda Cabaceiras, interior da Bahia, hoje, no município de Cabaceiras do Paraguaçu. Filho do médico Antônio José Alves e de Clélia Brasília da Silva Castro, que faleceu quando ele tinha 12 anos. Seu pai era um pesquisador de doenças tropicais, foi um dos fundadores da Escola Tropicalista da Bahia e professor da Faculdade de Medicina.
Mudou-se com a família para Salvador, por volta de 1853, onde estudou no tradicional Gymnasio da Bahia, atualmente Colégio Central. Aos 16 anos seguiu para Recife, para estudar Direito, mas não chegou a concluir o curso.
Levava uma vida boêmia e movimentada, sempre defendendo a abolição da escravatura e a causa republicana.
Entre as suas obras, destacam-se: A Destruição de Jerusalém, Pesadelo, Meu Segredo, Cansaço, Noite de Amor, A Canção do Africano, Mocidade e Morte, Espumas Flutuantes, A Cachoeira de Paulo Afonso, o drama Gonzaga ou a Revolução de Minas, os poemas Navio Negreiro e Vozes d'África, do livro Os Escravos, e várias outras obras.
Em 1868, um tiro acidental no pé esquerdo, durante uma caçada, resultou em sua amputação.
Faleceu na Bahia, em 6 de julho de 1871, aos 24 anos, vítima de tuberculose.
Sua última morada em Salvador foi em um casarão na Rua do Sodré, 43, onde funciona o Colégio Estadual Ypiranga.
Instalações da antiga fazenda Cabaceiras, onde nasceu o poeta. Atualmente parte do Parque Histórico Castro Alves, onde estão expostos muitos objetos da família do poeta baiano e uma biblioteca especializada em poesia.
A casa onde morou Castro Alves, em Salvador, com seus pais, na Rua do Passo, ao lado da Igreja do Santíssimo Sacramento.
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Monumento ao Poeta na Praça Castro Alves.
Uma das xilogravuras de Hansen Bahia para a republicação de Navio Negreiro (1957), de Castro Alves.
1847 - 1871
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